Jogos da Capcom que merecem um remake
A Capcom tem sido bem competente nos últimos anos com jogos novos e remakes (exceto o remake de Resident Evil 3). Com o sensacional remake de Resident Evil 4, os fãs além de teorizarem sobre o remake de Resident Evil 5, também imaginam e pedem remakes de jogos de franquias clássicas, algumas já inertes. Vamos a alguns remakes que os fãs fervem suplicando à Capcom para que faça e outros que seriam de bom tom para o mercado e os fãs.
Residen Evil: Code Veronica
Resident Evil: Code Veronica é um jogo de 2001, era um exclusivo de DreamCast no início, porém a exclusividade foi quebrada após o lançamento de Resident Evil: Code Veronica X para Play Station 2, uma versão melhorada do jogo original. Após o lançamento de Resident Evil 2 remake em 2019, os fãs já começaram a imaginar e querer um remake de Code Veronica.
Todos os fãs começaram a aguardar ansiosamente o encontro de Claire e seu irmão Chris, sem falar de outros momentos icônicos desse jogo como o encontro de Claire com Wesker e o primeiro reencontro de Chris e Wesker desde o incidente da mansão.
Recentemente havia um remake sendo feito por fãs, porém a Capcom solicitou que o projeto fosse encerrado, a última vez que isso ocorreu foi com o próprio Resident Evil 2 remake feito por fãs em que a Capcom também solicitou o encerramento e o jogo acabou se tornando um projeto original chamado Daymare.
Após o lançamento avassalador de Resident Evil 4 remake todos os olhos se voltaram para ele, porém a dúvida começou a assolar a mente dos fãs, pois como a história de Leon está continuando no remake de Resident Evil 4, então como fica a conclusão da história de Claire? Ela reencontrou o irmão? Isso gera ainda mais vontade de jogar um Resident Evil Code Veronica remake.
Muitos dizem que um grande empecilho para não ter sido feito o Code Veronica remake antes do Resident Evil 4 remake foi por causa das vendas, que pelo fato de que o Resident Evil 4 original ter vendido mais, ele era mais viável comercialmente de refazer do que o Code Veronica.
Resident Evil: Code Veronica é um jogo longo e com reviravoltas icônicas, contando com dois protagonistas sendo Claire e Chris, temos um jovem coadjuvante chamado Steve Burnside e um casal de vilões irmãos gêmeos... Os irmãos Ashford.
Bom, talvez o receio da Capcom seja que o Code Verônica remake não venda, mas uma coisa tenho certeza...ele venderia bem mais que o Resident Evil 3 remake, se for bem feito.
Resident Evil Outbreak e Resident Evil Outbreak
File 2
Resident Evil: Code Veronica é um jogo da franquia principal, mesmo não sendo um título numerado, mas tem um spin-off de Resident Evil que eu curto muito e que adoraria ver um remake ou até mesmo um remaster dos bons, esse é Resident Evil Outbreak e Resident Evil Outbreak File 2.
Resident Evil Outbreak traz personagens comuns, pessoas normais que estavam totalmente alheias ao que estava acontecendo aos arredores e abaixo da cidade de Raccoon City.
Cada protagonista possui um cenário próprio de acordo com a sua história, os cenários passam por locais icônicos do início da franquia como o laboratório congelado de Resident Evil 2 e a RPD (Departamento de Polícia de Raccoon City).
Em Resident Evil Outbreak File 2 temos novos cenários e algumas melhorias técnicas, assim como personagens familiares da franquia como o policial Marvin e o agente da Umbrella, Nikolai.
Muitos dizem que “Resident Evil Outbreak é o jogo certo na época errada”, em partes eu concordo, tem a questão de que o jogo também foi feito para a experiência multiplayer e que na sexta geração ainda estava em estágio bem inicial.
É um excelente spin-off que poderia render muito lucro para a Capcom hoje em dia e muito entretenimento para os fãs da franquia e do gênero em geral.
Segundo alguns eventos mencionados e referenciados nos remakes de Resident Evil 2 e Resident Evil 3, temos referências a Resident Evil Outbreak. Um folheto publicitário sobre o zoológico de Raccoon City, a policial Rita que estava tentando achar uma maneira de fugir da R.P.D e a maneira que o policial Marvin foi infectado.
O zoológico de Raccoon sendo mencionado em Resident Evil 2 remake faz referência ao cenário “Wild Things” de Resident Evil Outbreak File #2.
A policial Rita Phillips procurando um modo de sair da RPD e da cidade mostrado por meio de um arquivo do Resident Evil 2 remake faz referência ao cenário “Desperate Times”.
Até em Resident Evil 7 temos uma referência com uma menção a protagonista Alyssa Ashcroft em uma matéria de jornal assinada por ela.
Um Outbreak na RE Engine e com o multiplayer de hoje em dia seria sensacional.
Resident Evil Survivor
Resident Evil Survivor foi lançado em 2000, para Play Station e PC. Os gráficos já eram ultrapassados para época e tinha a jogabilidade em primeira-pessoa.
O protagonista se chama Ark Thompson, ele é um detetive particular e que estava na mesma escola de polícia que Leon, com ambos se tornando amigos.
Ark vai para a uma ilha com o intuito de investigar atividades da Umbrella. Ele foi a pedido de Leon, que não pôde ir por conta de seu treinamento na época.
Ark se vê a um inédito pesadelo para ele, porém um bem familiar para nós fãs.Esse é um jogo bem subestimado, principalmente por alguns fãs da franquia, mas em minha opinião, daria para fazer um excelente remake dele.
Ele foi o primeiro jogo da franquia com a jogabilidade em primeira-pessoa e que já trouxe uma discussão entre os fãs da franquia, mas não comprometendo nada o enredo jogo.
Dino Crisis
A franquia Dino Crisis começou três anos após a sua franquia irmã, Resident Evil. Dino Crisis foi criado por Shinji Mikami, o mesmo criador de Resident Evil. O enredo do primeiro jogo foca em uma equipe de resgate que se dirige a uma ilha para interceptar um cientista que está fazendo pesquisas energéticas ilegais. Quando chegam à ilha, a equipe fica a mercê de um sangrento e primitivo pesadelo.
Dino Crisis 2 (2000) se passa alguns anos após os eventos do primeiro jogo, aqui temos Regina (protagonista do original) retornando para enfrentar o mesmo pesadelo só que em outro lugar. Aqui Regina conta com a ajuda de um novo personagem, Dylan Morton. Uma nova equipe de resgate é formada com Regina e Dylan, aqui novamente eles devem ir a uma ilha, porém aqui já sabendo do horror que encontrariam. Regina novamente se vê em meio aos dinossauros famintos e mortais. Dino Crisis 2 tem uma pegada mais de ação e arcade, com uma ambientação mais diurna e com um segundo personagem jogável.
A franquia está na escuridão há anos, desde o fiasco do terceiro jogo, mas um remake bem feito do primeiro e segundo jogo (com uma pegada de Survivor Horror) poderia trazer a franquia à luz do dia novamente.
Imagina ver os dinossauros no motor gráfico da RE Engine, pois o Mister X de Resident Evil 2 remake já foi bastante tenso.
No primeiro Dino Crisis podemos ver referências à Umbrella Corporation na ilha. Sugerindo que a empresa também está envolvida (talvez em partes) com os eventos iniciais da franquia Dino Crisis.
Final Fight
Final Fight é um clássico absoluto dos arcades e muito estimado pelos fãs de jogos de luta. Street Fighter 6 trouxe uma mecânica de gameplay inédita para a franquia, mas ainda assim, familiar para os fãs de Final Fight.
Andar pelas ruas de Metro City e enfrentar desafiantes trouxe um ar de novidade para Street Fighter 6 e uma nostalgia para aqueles que lembram de Final Fight. Metro City é a cidade que ocorre os eventos de Final Fight, porém é onde ocorrem também os eventos de Street Fighter 6 e aonde virão a ocorrer os eventos de Capitão Comando, cujo enredo se passa no futuro.
Trazer essa franquia de volta como um remake seria incrível, afinal todos nós fãs queremos ver a lindíssima Poison na RE Engine hehehe!
A trama do primeiro Final Fight para mim é a melhor dos três, pois tem uma pegada mais séria e combina perfeitamente com essa pegada mais “madura” da Capcom hoje em dia, vinda inicialmente de Resident Evil 7.
Na trama, Jéssica, a filha do prefeito recém eleito Mike Haggar é seqüestrada por uma gangue local chamada Mad Gear. Para salvar sua filha, Mike conta com a ajuda do ex-namorado de sua filha, Cody e do amigo de sua filha, Guy.
Ambos Cody e Guy já apareceram em Street Fighter, já Mike Haggar marcou presença em Marvel vs Capcom 3.
Um jogo de pancadaria em mundo aberto. Assim que eu consigo conceber e imaginar esse jogo em mina mente.
Capitão Comando
Capitão Comando é outro clássico dos arcades, tal qual Final Fight e Street Fighter que também se passam em seu universo. Em 1985 a Capcom lançou um jogo com temática Arcade chamado “Section Z”, que se tratava de um guerreiro espacial tendo que lidar com um império alienígena.
Quando o jogo chegou aos EUA, os americanos tiraram a conclusão de que o personagem se chamava “Capitão Comando”, por conta do personagem no selo das fitas do jogo e com esse nome contendo na fitas. Os japoneses adotaram a idéia e repaginaram o protagonista não-identificado de Section Z e este passou a ser Capitão Comando.
O primeiro jogo oficial já com o personagem-título chamado Capitão Comando saiu em 1991 e tem lugar na cidade de Metro City, a mesma cidade onde se passa Final Fight e Street Fighter 6, porém Capitão Comando se passa em 2026.
Há um grupo jogável do qual o protagonista central faz parte, esse time é chamado “Team Commando” e devem enfrentar uma organização criminosa que domina a cidade nesse período, até chegar no planeta do líder da organização, o maligno “Scumocide”.
O enredo apresenta algumas similaridades com o contexto de Section Z, sobre derrotar uma poder interplanetário, porém em Capitão Comando isso é bem melhor trabalhado, por conta da tecnologia e da repaginada que foi feito no personagem.
Esse jogo seria bem interessante para um remake na RE Engine, ainda mais por conta do sucesso de Street Fighter 6. Poderia até um jogo para o competitivo, já que a Capcom vem tentando isso a exaustão em Resident Evil e fracassando miseravelmente com os infames Umbrella Corps, REsistence e REverse.
Bom, esses são os jogos que acho serem bem legais de ter um remake. Quais são os seus? Estou curioso para ver e a Capcom pode estar de olho na oportunidade hehehehe.
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